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11/08/2024ㅤ Publicado às 10:42

Atualizações importantes garantem graduação de qualidade

Acadêmicos de arquitetura e urbanismo são o futuro da profissão. O CAU/MT entende que quanto melhor a formação acadêmica, mais preparado será o profissional. A data deve ser celebrada, já que o Colegiado das Entidades de Arquitetura e Urbanismo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CEAU-CAU/BR) comemora que, no dia 02/08, o  Ministério da Educação (MEC) aprovou e homologou as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Participaram diversas entidades do CEAU Brasil, , incluindo a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), além de representantes da Comissão de Ensino e Formação (CEF) e da Comissão de Exercício Profissional (CEP) do CAU/BR. Essa colaboração demonstra a união de todos os setores envolvidos no campo profissional e acadêmico.

Carmelina Suquere de Moraes, coordenadora da Comissão de Ensino e Formação do CAU/MT, considera que pontos importantes serão inseridos na nova proposta de DCN. “Principalmente na quantidade de professores nas disciplinas de ateliê e nas matérias teóricas; além da carga horária mínima de aula presencial. São fatores primordiais que vão assegurar a qualidade do ensino de arquitetura e urbanismo do país”, ressalta.

A reunião com o CNE evidenciou o esforço coletivo das entidades do CEAU, reafirmando seu papel fundamental na melhoria contínua da formação acadêmica em Arquitetura e Urbanismo. A colaboração e a dedicação desse grupo demonstram o compromisso com a excelência e a evolução do ensino na área.

Em dezembro de 2023, uma proposta de revisão da DCN foi homologada pelo Conselho Nacional de Educação, que solicitou atualizações no documento original devido a alguns pontos conflitantes. A reunião de 02 de agosto discutiu pontos importantes sobre a qualidade do ensino, incluindo:

  • Detalhamento do campo disciplinar e profissional como área de conhecimento próprio;
  • Reconhecimento de ambientes, edifícios e paisagens como espaços de saúde;
  • Nova ética para uma cidade mais inclusiva;
  •  Alteração de Paisagismo para Arquitetura da Paisagem (demanda da ABAP);
  • Nova ética socioambiental: sustentabilidade, resiliência e regeneração;
  • Visão decolonial da História e do Patrimônio Artístico e Cultural;
  • Curricularização da Extensão;
  • Resgate do Trabalho Final de Graduação com orientação de um(a) arquiteto(a) e urbanista(a);
  • Reafirmação do ensino presencial na graduação em Arquitetura e Urbanismo;
  • Carga horária mínima de 3.600 horas, excluindo atividades complementares e extensão (10% além das 3.600 horas);
  • Proporção aluno(a):professor(a) de 1:25 para práticas e ateliês e 1:65 para aulas teóricas;
  • Conteúdos de ateliê/projeto e 80% da carga horária total do curso ministrados presencialmente, apesar da possibilidade de até 40% do conteúdo ser a distância, conforme a Portaria MEC nº 2.117, de 6 de dezembro de 2019;
  • Esses pontos foram aprovados por unanimidade no CNE em 02 de agosto de 2024. O novo texto será publicado e enviado ao Gabinete do Ministro para homologação.

Carmelina Suquere de Moraes (Com informações do CAU/BR)

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