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05/06/2024ㅤ Publicado às 21:23

Palestrante fez uso de atividades práticas para que profissionais pudessem ter imersão no assunto

Com o intuito de possibilitar que todos possam ter acesso a espaços públicos e privados, ou seja, garantir que profissionais possam aplicar adequadamente a acessibilidade aos projetos arquitetônicos, o Conselho de Arquitetura de Mato Grosso (CAU/MT) realizou o curso “Acessibilidade Aplicada ao Projeto Arquitetônico Legal” na última semana. Em dois dias de atividades teóricas e práticas, arquitetos e urbanistas puderam se capacitar sobre a integridade física de pessoas com necessidades especiais ou de mobilidade reduzida.

Valéria Lima Rocha, arquiteta e urbanista e facilitadora do curso, comenta sobre o diferencial da capacitação, que conta com aprendizado de forma prática. “É importante trabalhar a sensibilização, porque as normas existem e são rígidas, mas quando percebemos o dia a dia de quem tem alguma limitação, podemos entender de perto que meio centímetro faz sim diferença”, ressalta.

Profissionais que trabalham com projetos; gestão pública e privada; e em construções, puderam ter acesso às atualizações de normas técnicas de acessibilidade da legislação vigente. Valéria comenta que as normas sofreram mudanças e que é importante iniciativas como a do CAU/MT para capacitar os arquitetos que atuam no estado. “O órgão faz a fiscalização, mas também dá abertura para atualizar os responsáveis pelos projetos. É uma iniciativa digna de aplausos”, diz.

Emili Takimoto, recém-formada em arquitetura e urbanismo, diz que o curso foi proveitoso, principalmente por poder experimentar o piso tátil. “Vim me atualizar sobre as normas e acredito que todos devem fazer o mesmo, pois faz a diferença no dia a dia de quem precisa que elas sejam cumpridas”, relata.

O curso foi dividido em três partes, sendo elas a teórica, prática – momento em que os alunos vão para a rua e têm contato com situações cotidianas de quem possui alguma limitação – e a vivência, que conta com o relato de pessoas com mobilidade reduzida. A capacitação contou com a presença da fonoaudióloga funcional do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), Márcia Fátima Folador, a pedagoga representante da Fundação Dom Cabral, Mariley Auxiliadora de Jesus.

Eva Santana Souza, assistente administrativo na Cridac, possui nanismo e fez parte da etapa de vivência do curso, apresentando relato sobre o dia a dia e as dificuldades que enfrenta em espaços que não são adequados. “Acredito que apresentar a vivência de cada um, auxilia na empatia e pode mudar formas de pensar, podendo transformar o olhar de quem é preparado para projetar com acessibilidade”, finaliza Valéria. 

Laura Resende, comunicação CAU/MT

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