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16/08/2024ㅤ Publicado às 16:59

CAU/MT estrutura o primeiro fórum a abordar o assunto, com previsão de realização para o final do ano (Foto: Carlos Alberto Soares – 4º lugar do Concurso de Fotografia do CAU/MT na categoria Fotografia Urbana)

Quando falamos em preservação da história, também devemos lembrar dos espaços urbanos que compõem e reforçam a cultura das cidades.  No Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado amanhã, 17 de agosto, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (CAU/MT) lembra da importância de locais que carregam o passado e moldam o presente. Sua preservação permite que futuras gerações possam tem acesso ao que foi construído, ao mesmo tempo em que preservam para as próximas gerações.

O Conselheiro do CAU/MT, Rafael Leandro Rodrigues dos Santos, explica que as construções são mais do que simples vestígios do passado, existem para conectar a população com as raízes, além de revelar a essência cultural e social que define a identidade de um lugar. “Entretanto, preservar não basta. É necessário reinventar esses espaços, encontrar usos que dialoguem com as necessidades contemporâneas, sem perder de vista a sua importância histórica. É uma maneira de mantê-lo vivo e relevante, integrando-o ao cotidiano das pessoas” reforça.

Pensando nisso, Rafael fala sobre o 1° Fórum do Patrimônio Mato-Grossense, que está sendo estudado e estruturado, com previsão para ser realizado em novembro de 2024. “Como um dos berços da história do estado, Cuiabá abriga um patrimônio arquitetônico e cultural único, com suas igrejas centenárias, casarões coloniais e manifestações tradicionais que refletem a diversidade étnica e cultural da região, por isso, é o cenário ideal para sediar o evento”, afirma.

O centro histórico de Cuiabá reúne os primeiros monumentos e o casario construído nas vias urbanas abertas, a partir da descoberta de ouro, em 1721. Eles compõem o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1973. Rafael explica que a arquitetura inicial da área urbana é tipicamente colonial, como em outras cidades históricas brasileiras. No entanto, com o tempo sofreu modificações e adaptações a outros estilos (neoclássico e eclético, por exemplo).

“Os desafios para reconectar as pessoas aos patrimônios históricos culturais são grandes, mas é  importante sensibilizar a população para a riqueza que esses bens representam, tanto material quanto imaterial. Em um mundo onde a velocidade e a modernidade parecem dominar, é vital criar momentos e espaços onde as pessoas possam redescobrir e valorizar esses patrimônios”, finaliza.

Patrimônio Histórico 

O patrimônio histórico é composto por monumentos, conjuntos de construções e sítios arqueológicos, de fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos e a riqueza das culturas. Esta composição está definida na Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, elaborada na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris (França), em 1972, e ratificada pelo Decreto No. 80.978, de 12 de dezembro de 1977.

Laura Resende, Comunicação CAU/MT (Com Rafael Leandro Rodrigues dos Santos)

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